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FLEXIBILIDADE: UMA NECESSIDADE ATUAL

Publicado por Jaqueline Quadrelli em 09/09/2019
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Se você quer algo novo, você precisa parar de fazer algo velho.

Peter Ducker

Nunca fomos tão desafiados e estimulados à mudarmos nossas ideias e atitudes. Nossas convicções tendem a se perpetuar em nossa mente e nas nossas ações, impedindo ou dificultando um olhar mais abrangente e profundo sobre os novos fatos e situações. Estávamos acostumados com ambientes mais estáveis e previsíveis, onde as mudanças eram mais lentas e demoradas. Agora o mundo mudou, convivemos num ritmo de maior rapidez, diversidade, ciclos de inovações mais curtos, transdisciplinaridade, times virtuais, mente design, novas formas sociais de convivência, novos modelos de instituições, organizações produtivas, etc. Perceber essas mudanças e estar preparado para responder as essas novas necessidades, exige de nós novas formas de avaliar os fatos, de reconhecer novas necessidades e de maior abertura emocional para aceitar e se envolver neste novo cenário. Nos parece importante desenvolver a habilidade da flexibilidade para quem quer manter-se atualizado, conectado e alinhado com esses novos paradigmas.

De tempos em tempos vivemos momentos difíceis. É certo que nada é eterno e tudo pode mudar. Estamos vendo essas mudanças externas ocorrerem mais rapidamente do que a nossa habilidade de perceber e de reagir adaptativamente. Passamos por cenário complexo, de baixa previsibilidade e o futuro nos desafiará permanentemente.

Diferentemente das demais fases de mudança ocorridas anteriormente, essa nos parece mais abrangente, profunda e longa, o que os estudiosos estão chamando de “disruptura”. Uma mudança mais inesperada e abrupta que altera de maneira significativa o modo, o conteúdo e a direção dos fatos. Então, se algo muda à nossa volta, torna-se necessário novos padrões de respostas, como reação a esse algo novo. Não basta repetir padrões velhos, recomenda-se que sejamos inovadores e que nos reinventemos para sobreviver. Mas o que isso significa na prática?  Atitudes mais adequadas vão depender sob qual perspectiva costumamos enxergar os fatos, as soluções para cada problema e que leitura fazemos dessas situações no dia a dia. Acredita-se que já saímos da fase de transição e já estamos na fase de consolidação desse novo modelo. Então, vale um esforço adicional e investir no desenvolvimento pessoal e profissional, com foco na empregabilidade, na atualização dos conhecimentos técnicos, mas principalmente na maturidade e controle emocional. A tudo isso podemos nomear como sendo o conjunto (matriz) de competências comportamentais e técnicas.

Nesse sentido, citaremos, hoje, a flexibilidade como umas das competências que atualmente muito se valoriza e se coloca como uma das competências necessárias, frente ao avanço tecnológico, social, psicológico e econômico.

Como podemos definir a flexibilidade?

A flexibilidade pode ser entendida como um conjunto de comportamentos e atitudes de aceitação de opiniões diferentes, de abertura para conviver com mudanças repentinas em relativa harmonia. Também é a habilidade ou capacidade de fazer mudanças mais inteligentes na forma de pensar e agir, adaptando-se aos novos cenários e as diferentes forma de pensar, novos valores sociais, novos modelos de negócios e no agir das novas gerações.

Flexibilidade: adaptar e mudar

A flexibilidade é uma das competências mais necessárias atualmente, já que vivemos em uma sociedade extremamente dinâmica, onde as mudanças acontecem cada vez mais rápidas e demandam adaptações na mesma velocidade para acompanhar essas demandas e nos adaptarmos a elas.

Mas o que significa ser flexível? Como essa capacidade pode ser trabalhada e aplicada ao nosso dia a dia?  

Ter a mente aberta para o novo, encarar as novas experiências como aprendizado, extrair dessas experiências um sentido de vida atualizado e transformar essa vivência em aprendizado. É um ato de resiliência humana. Flexibilizar é abandonar o velho e estar pronto para analisar o novo sob outra perspectiva ou possibilidade. Ambientes onde há compartilhamento de opiniões diferentes, atitudes de flexibilidade ajudam e estimulam a busca por melhores resultados. Ganham as pessoas, pois adquirem maior maturidade e ganham as empresas, pois conseguem maior sinergia para tomada de decisões mais certeiras, rápidas e menos conflitivas.

Como as pessoas podem desenvolver a flexibilidade no dia a dia?

Primeiramente, é bom passar por um processo de autoconhecimento, saber reconhecer seus pontos positivos e pontos restritivos a serem desenvolvidos. No dia a dia, deve-se praticar o ouvir mais, compreender e aceitar as mudanças como algo positivo e passar a dar maior valor para as opiniões contrárias. Considerá-las como possibilidades, ampliar a visão.

No entanto, não há receitas prontas. Um caminho é fazer uma boa leitura dos fatos e das situações, procurando questionar e desafiar suas próprias opiniões, crenças e sistema de valores. Depois, arriscar e experimentar formas novas de relacionar-se ou de agir. Desta forma, aos poucos, vai-se formando novas convicções e opiniões.

Por que a flexibilidade é importante para os profissionais, empresas e para a sociedade?

Estamos a todo momento sendo desafiados em nossas opiniões por outras pessoas ou por novas formas de fazer, diferentes dos nossos padrões e procedimentos do passado. Perceber essas mudanças e estar aberto para mudar o seu estilo de agir e pensar é uma das condições necessárias para nos mantermos atualizados e fazendo parte desses novos momentos.

A questão a ser colocada é: o que eu posso fazer por mim nesse momento?  Todos nós, temos condições cognitivas e emocionais para aprender novas formas de pensar e julgar, de agir e relacionar-se. Podemos mudar hábitos comportamentais que não agregam mais vantagens e ganhos afetivos, arriscar, experimentar, construir novas redes de relacionamentos profissionais, vivenciar novos ambientes, reaprender a ver o mundo e os fatos sob outro olhar mais atualizado, menos crítico e mais analítico. Diante desse cenário, se tivermos uma compreensão mais positiva, otimista, com nível de energia e disposição adequados, os novos aprendizados passarão a ser mais rotineiros, fáceis e menos assustadores. Agora, o comprometimento é mais com você mesmo, algo parecido como um “self-service” para um processo de auto atualização. 

Importante, se você está no meio desse “furacão”, você tem chance para aproveitar esse momento, procurando reconhecer quais são as suas competências atuais e quais as competências que você ainda precisa melhorar e desenvolver mais.

Roberto Monti

Psicólogo Organizacional, Coaching de Carreira e Headhunter

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